Reservatório de Dopamina estreia Corre RD em Florianópolis e mostra força para crescer em todo o Brasil
Nem mesmo a chuva foi capaz de espantar os 1.500 corredores que participaram, neste domingo, 28 de setembro, da primeira edição do Corre RD. O evento, que contou com a presença de atletas de todo país, marcou a entrada definitiva da comunidade RD (Reservatório de Dopamina) no universo das corridas de rua, mostrando que mais do que um desafio esportivo, trata-se de um movimento de pertencimento e estilo de vida.
O sucesso da estreia também reforçou a corrida de rua como uma poderosa ferramenta de marketing e comunicação. Eslen explica que o evento é parte da estratégia de tornar a marca ainda mais palpável e próxima das pessoas: “O RD nasceu digital, mas queremos transformar isso em algo físico, em experiências reais. A corrida é uma das formas de mostrar que por trás dos perfis online existem pessoas de verdade, que se unem, criam laços e vivem uma experiência inesquecível”, afirmou Eslen Delanogare, fundador do Reservatório de Dopamina.
Na prova de 5 km feminino, o pódio foi liderado por Monica Alves de Menezes, que venceu com 20min18s. Logo atrás vieram Julia Zardo da Rosa (21min23s), Maria Teresa Tiemy Mathuy (21min57s), Emille Camila de Oliveira Santos (23min47s) e Isadora Moyses de Souza (24min29s).
Entre os homens no 5 km, a vitória foi de Cauã Tarnowsky Petry, com o excelente tempo de 16min26s. O top 5 foi completado por Thiago de Almeida (16min49s), Pedro Daminelli Lage Pinto (17min24s), Luiz Eduardo Petry da Silva (17min38s) e Felipe Alves dos Santos (17min59s).
Na distância de 10 km feminino, Samira Rayra Kuball garantiu o primeiro lugar com 45min09s, seguida por Scheila Namem (47min37s), Jaqueline Nava Cittadin Simone (48min27s), Josiany Pricila Batista Moreira (48min49s) e Sheila Scarpato Sebastiao (49min02s).
No 10 km masculino, o campeão foi Caio Alexandre Rodrigues, com 35min49s. O pódio foi completado por Carlos Augusto Costa Fernandes (36min18s), Bruno de Abreu Jeremias (37min13s), Moacir Luiz Sandini Junior (38min47s) e Gabriel Boff Trubian (39min27s).
Uma prova que vai além do esporte
Mais do que os resultados, a essência do Corre RD ficou registrada nas falas de Eslen Delanogare, fundador da comunidade. Para ele, a corrida foi a materialização de um movimento de valores que já vinha sendo construído no ambiente online. Aqui não é só sobre correr, é sobre pertencer a uma tribo, sobre encontrar pessoas que compartilham do mesmo propósito. Isso mostra um processo de aprendizagem sobre hábitos, respeito, constância e saúde que a gente trabalha diariamente”, destacou.
Eslen ressaltou também que a corrida é um espaço inclusivo, que acolhe diferentes perfis de participantes. “São pessoas reais, idosos, jovens, pessoas que já sofreram bullying, obesos, todos unidos para lutar contra suas dificuldades. Esse é o espírito do Corre RD, transformar a dor em movimento e em comunidade”, completou.
O planejamento já mira o futuro: a intenção é levar o Corre RD para outras cidades brasileiras em 2026, transformando o projeto em uma série de eventos que fortaleçam ainda mais a comunidade. “A gente quer fazer outras edições, porque é incrível ver essa galera coagular, se unir nesses lugares. O Corre RD não é só uma corrida, é um movimento que vai crescer muito nos próximos anos”, concluiu.