Saiu
As últimas semanas têm sido meio cheias. Não estou conseguindo escrever com a atenção que gostaria por aqui. No entanto, segue o padrão de um post por dia. Ontem participei da prova de 5 km da Meia Maratona de Brusque. Pretendo postar amanhã sobre a prova em si, comentando ela de forma geral, incluindo minha participação.
Hoje, porém, vou só me ater ao tempo que fiz na corrida de ontem. Finalmente, saiu o sub 25 nos 5 km este ano. 2017 não é o meu melhor ano nas corridas. Quando tudo parecia bem, o joelho ruim começou a ficar pior. Perdi os meses de abril e maio, além de junho ter ficado capenga por conta da Meia de Floripa. A partir de julho que as coisas começaram a ficar em dia.
Analisando a situação, sinto que não estou treinando tanto quanto talvez fosse necessário, mas é o que está dando para fazer. Tenho gostado bastante da rotina atual, com poucos treinos, mas com eles sendo mais intensos. Se corresse um dia a mais por semana, os resultados poderiam aparecer de forma mais rápida. Porém, não quero mexer nos treinos agora.
Estou bem acomodado nos treinos desconfortáveis e curtos. O joelho está bem, sem reclamar. Por enquanto, seguimos assim. Dito isso, ontem em Brusque consegui manter o ritmo médio abaixo de 5 min/km. Era o principal objetivo. Não tinha certeza da distância da prova. 5 km sempre corre-se o risco de correr à toa. O meu relógio marcou exatamente 5,00 km quando passei na chegada. Pelos meus critérios, faltaram alguns metros. O GPS não pode dar exato.
Dos males, o menor. Prefiro que seja exato do que dê a menos. Como nos treinos uso o GPS como parâmetro, caso fizesse 5 km, com certeza faria pelo menos 5,00. O tempo oficial da prova foi de 24:33, ritmo médio de 4:55 min/km. Ou seja, caso tivesse os metrinhos a mais, dificilmente o sub 25 escaparia, mas seria um pouco mais apertado.
Diferente do Circuito das Estações, desta vez não morri depois do 3º km. Senti um cansaço extremo a partir dele, bem mais acentuado depois do 4º km, mas consegui manter o ritmo. Cada quilômetro ficava uns segundos mais lento, mas nada que tirasse o sub 25 da mira. Aliás, estive sempre abaixo da meta. O desconforto física e de respirar me fez esquecer que o joelho pudesse reclamar.
Corri o tempo todo pensando em manter o ritmo, correndo o mais forte que pudesse. Prestava atenção no cansaço, mas nem lembrei do joelho. Ele realmente não se manifestou. Só senti um pouquinho de dor, de leve, nas horas seguintes à corrida. Agora já está de volta ao normal. Como vou me dar dois dias de folga sem correr e só volto aos treinos quarto, acredito que estarei totalmente recuperado.
Este ano o melhor desempenho até então havia sido nos 5 km do Circuito das Estações. Fiz 26:32, ritmo médio de 5:18 min/km. Depois da Meia de Floripa, coloquei como objetivo investir nas distâncias curtas para voltar a correr no ritmo que antes era tranquilo. Também queria aliviar um pouco as coisas para o joelho.
Parece que está funcionando. O ritmo ainda não sai de forma tranquila. Longe disso. Foi bem sofrida a corrida em Brusque. Só não pensei em nenhum momento em diminuir porque estar abaixo do sub 25 a cada quilômetro me fazia continuar. Não foi fácil, mas saiu. Os treinos seguirão porque o objetivo é que esse sub 25 fique mais natural. O próximo teste é no domingo, nos 5 km da Maratona de Santa Catarina.