O treino sem Garmin

Sábado, combinei com o Guilherme de irmos em Jurerê Internacional no treino da Equipe TIME. O ponto de encontro era no Cafe de La Musique. Marcamos às 8h para iniciar os treinos. Os alunos da TIME já estavam lá, a maioria deles, porque o pessoal usa bastante as ruas de Jurerê aos sábados para fazer os treinos de triatlo. O dia amanheceu feio, mas a chuva não apareceu. Saiu até um sol depois que terminamos o treino.

Quando estava na SC-401, olhei para o meu pulso e notei que não estava ali o companheiro de todos os treinos, o Garmin Forerunner 10. Pensei primeiro em voltar e buscar. Logo em seguida, calculei o tanto de gasolina que ia gastar e desisti da ideia. Não valia a pena. Decidi que iria usar algum aplicativo para marcar o treino. Quando cheguei em Jurerê e fui olhar o que tenho no celular é que me dei conta que excluí todos os aplicativos de corrida. Afinal, eu tenho um Garmin, para que os outros, né?

Busquei rapidamente alguns para baixar. O plano de dados é grande e pega 4G em Jurerê, tudo tranquilo. Quando fui iniciar o processo lembrei do aplicativo do Strava. Só uso ele para ver os treinos dos outros e interagir, mas ele também marca distância e tempo. Não é aquela coisa toda, mas nenhum aplicativo de celular é. Então, optei por ele, pelo menos para ter registrado o tempo e distância de corrida por onde treinamos.

Como o Guilherme foi com o TomTom, fizemos o treino que ele tinha na planilha de sábado. O meu só marcou o tempo total. As voltas e momentos de correr mais forte ou fraco ficaram a cargo do TomTom dele. O que pude confirmar é que o GPS do Strava é bem mais impreciso do que o do Garmin ou TomTom. Na reta ele quase fica reto e nas curvas, principalmente no retorno perto do P12, ele fica muito doido.

O treino, com idas e vindas, foi mais ou menos assim: 20 minutos em Z1 na Avenida dos Búzios, 25 minutos em Z1 na areia fofa da praia. Depois, um intervalo de 2 minutos de caminhada para, em seguida, fazer 5 vezes de 1 minuto em Z2 na Avenida dos Búzios. Essas 5 acelerações foram bem pesadas. Saiu em ritmo de Z3. Parece que deu tudo perto de 4 min/km ou abaixo. Para finalizar, fizemos um trote até chegar na base da TIME.

Dessa experiência de sábado, consegui chegar a algumas conclusões. A primeira é não deixar o GPS na estante, de forma que ele não fique fácil de enxergar. Fiquei preocupado em separar a roupa que ia levar para o pós-treino e com a toalha e esqueci o mais importante, que era o Garmin. A outra conclusão é a confirmação de que o sinal de GPS do aplicativo de celular não se compara com a do relógio GPS. A terceira é que não achei no Strava onde programar treinos e dar laps. A maioria dos aplicativos pecam nisso também.

A última vez que esqueci o Garmin foi em na Corrida Pela Paz em 2013. Faz tempo. Depois de quase 4 anos, tive novamente um momento de corredor relapso. Esqueci o Garmin no dia 1º de abril e foi verdade. Vai servir de lição e lembrete para as próximas vezes. No treino de domingo, por exemplo, não esqueci do relógio. Fiz o treino com as voltas e os ritmos na tela e tudo voltou ao normal.

Treino que fizemos em Jurerê:

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