As datas
Nessas idas e vindas em consultas, exames e fisioterapias, o que sempre acontece é perguntarem quando começou tal dor, se eu sabia e tal. Não sei se os médicos e fisioterapeutas geralmente tem informação tão detalhada, mas todos que me perguntavam sobre o começo das dores, seja no joelho ou no pé, obtinham sempre respostas com as datas exatas.
Pode ser por ser recente ou porque fazia tempo que não tinha problemas que me impedissem de correr, mas o fato é que eu sei exatamente quando apareceu a primeira dor no joelho, que só depois fui descobrir que era o menisco: quarta-feira, dia 14 de outubro de 2015, poucos dias após o recorde da Meia de Florianópolis no domingo anterior, 11 de outubro.
A do peito do pé esquerdo também sei fácil, sem pensar muito: sexta-feira de manhã, dia 8 de abril de 2016. No sábado anterior, fiz um longo de 2 horas e tudo estava bem. Talvez essa sensação de que não tinha problema me fez exagerar. O certo é que depois dali tudo desandou.
O pé esquerdo melhorou, mas aí tive problema no direito: terça-feira, dia 14 de junho de 2016, dois dias após a Meia de Floripa. Outra vez, depois de correr por quase 2 horas me senti bem. Se fosse para sentir alguma coisa errado, seria na meia, né? Pois não foi bem assim. O incômodo apareceu no segundo dia depois da meia.
Desde então, fiz apenas um semitreino no dia 24 de junho, mas a tendinite fibular incomodou e nem salvei o treino no Garmin, foi como se não existisse. Então, são 24 dias sem correr e vai mais 10 com certeza. E talvez mais um pouco. Estou bem adaptado a essa vida de preguiça e fisioterapia. Achei que seria pior. Incrível como a gente se adapta fácil ao descanso haha.
É cara, a preguiça vai tomando conta da gente de uma forma muito doida. Fiquei 3 semanas sem correr e quando voltei foi terrível. Tão terrível quanto foi ter que parar de correr. Mas logo o corpo acostuma e tudo volta ao normal. Força nas canelas.
Essa volta sofrida que é ruim, mas espero voltar logo a ter esse tipo de problema. Vamo que vamo!