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A bicicleta que eu tenho

Faz duas semanas que estou pedalando por aí, pelas ruas da cidade, pela Beira Mar, tentando manter uma rotina de atividade física enquanto não posso correr. Andar de bicicleta para mim é tranquilo, de certa forma. O problema estava apenas na falta de prática e na vivência de algumas situações enquanto se pedala.

Essas semanas foram boas para ter mais noção da velocidade, da distância entre carros e objetos e da impossibilidade de subir na calçada usando o meio-fio. Aprendi também que enquanto não se cai tem como consertar. Foram inúmeros desequilíbrios e situações nestes dias pedalando. Nas primeiras vezes, tinha mais medo e geralmente parava de pedalar. Mais acostumado, estou conseguindo continuar enquanto volta o equilíbrio.

Estou usando uma bicicleta muito antiga. Se não me engano, tenho ela desde 2006. Foi adquirida por meio de pontos acumulados da Natura. Nem sei o nome ou marca. Sei que ela é vermelha e bem velha. No entanto, ainda funciona. Tem até marcha, que não sei usar direito. Escolhi uma posição em que não está muito leve nem muito pesado. Parece algo mediano. No plano, é tranquilo de pedalar e na subida, dependendo da extensão e inclinação, complica um pouco.

Acredito que mexendo ali posso deixar mais leve ou mais pesada, mas não quero alterar o que está funcionando. A bicicleta é para substituir a corrida. Não preciso de muita coisa. Os pneus estando cheios já me ajuda bastante. Faço alguns intervalados nela e estou gostando do modo como está. Mantendo a mesma marcha sempre, estou aprendendo o meu limite e minhas zonas de esforço. O que preciso arrumar é um capacete e um cadeado, para poder dar voltas maiores, quem sabe ir para o trabalho de bicicleta. São planos futuros, depois que o cartão virar.

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