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Brigando com a marcha

Faz uma semana que descobri como e quantas são as marchas da bicicleta. Pareciam que eram 4, mas estou bem desconfiado que são 3. No fim de semana, saí para fazer as pedaladas de sábado e domingo. No sábado, mais movimento, fiquei pela Beira Mar mesmo, para evitar grandes problemas.

Ainda não tenho capacete nem nada do tipo. Então, quanto menos me arriscar, melhor. No domingo, porém, com menos movimento, resolvi fazer algo que já tinha vontade: ir até o Parque de Coqueiros, saindo da Beira Mar de São José. Nas primeiras pedaladas no começo do mês, descartava prontamente, já que tinha pelo menos duas subidas que seriam intransponíveis.

Com o passar do tempo, descobri a marcha mais leve e a não me apavorar nas subidas. Assim, subir foi ficando uma tarefa menos hercúlea. Na sexta, fiz um teste com subidas e achei satisfatório. Fiquei mais confiante para tentar no domingo. É um dia bom porque uma faixa da pista da Via Gastronômica em Coqueiros fica fechada para bicicletas e corredores.

Quando chegou o momento da primeira grande subida, descobri que a marcha da bicicleta não é tão certinha assim. Botei na mais leve e fui, na sofreguidão de quem não tem força e técnica, mas tem vontade de tentar até a gravidade e a inclinação falarem OPA, DEU PRA TI! No meio da subida, quando achei que poderia obter sucesso, a marcha, de repente, se ajusta para uma mais pesada. Lógico que fiquei por ali mesmo, no meio do morro.

O meu achismo me diz que a bicicleta é tão antiga que tem vezes que a marcha não fica na posição certa. Tanto é que fica fazendo um barulho bem chato. Reposicionei a marcha leve e subi o que falta do morro, pedalando. Sim! Não ia subir a pé. Foi complicado, mas foi, até porque não tinha certeza mais se estava na marcha leve ou não.

Dali, veio uma descidona e deixei a marcha um pouco mais pesada. Eis que passo em uma lombada e ouço um barulho ali. Era ela, a marcha independente, que tinha se reposicionado. O trocinho que muda a marcha não está mais tão firme e nas subidas tem me atrapalhado bastante. Coloco na marcha mais leve, começo a subir e, em algum momento, sei que posso ser surpreendido com a marcha ficando mais pesada.

Pude notar isso também no plano, quando passo por lombadas ou alguma imperfeição da rua. Ela se mexe sozinha mesmo. Já não tenho uma bicicleta boa e agora as marchas se movem quando e como querem, sem se importarem muito com as pernas de quem está pedalando. Preciso levar a bicicleta para uma revisão. Talvez resolva ou amenize ou problema. Por enquanto, vou me virando como dá, tentando me adaptar com as manias da bicicleta e com a minha falta de prática.

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