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Coluna do Mauricio – Mal na foto

“Meu Deus!!!!!!!!!!!! Não paguei pela inscrição da prova e agora isso! Vou ter que pagar para ter uma foto minha! Que absurdo. Como isso pode acontecer?”

Pois é, amigos. Agora, além de termos que conviver com as desculpas e argumentos dos bandidos, mais conhecidos como pipocas, temos que acompanhar o caso das fotografias. Isso vem se tornando recorrente. Diversos atletas fazem suas postagens nas redes sociais com as fotos da prova.

Até aí, tudo bem. Nada de novo. O detalhe é que as fotos estão com a marca d’água dos profissionais e sites especializados nesse tipo de cobertura. Basta uma pequena busca nas redes sociais para nos depararmos com essa situação. Temos um novo tipo de pipocas no mundo das corridas! Pergunto: qual é a desculpa agora?

Existem diversos sites que fazem a cobertura das provas e colocam à disposição dos atletas excelentes profissionais fotográficos. É claro que isso será um serviço cobrado, já que há todo um custo envolvido, desde equipamento, locomoção, tratamento de imagens e outras coisas mais.

Então, vamos abrir o debate. Você concorda com esse tipo de atitude? Você compra suas fotos em sites especializados? Por que querer tirar vantagem de uma situação como essa?

Boas corridas!

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8 thoughts on “Coluna do Mauricio – Mal na foto

  1. Com todo respeito colega, mas na minha opinião é completamente equivocado esse seu post. Na verdade você inverte aí quem está infringindo a lei, que na grande maioria das vezes não é o corredor e sim o fotógrafo. Grande parte das provas (em SC), não possui qualquer autorização no regulamento para que os inscritos cedam sua imagem. Assim, é ilógico você querer invocar direito autoral (do fotógrafo) se não temos um direito de imagem precedente. O direito de imagem é anterior ao direito autoral. Entretanto, mesmo que assim não fosse (previsão em regulamento), as fotos com marca d’água são de domínio público (amostra grátis), já que disponibilizados como meio de você adquirir outro produto (foto com melhor resolução, sem marca d’água, etc). O fato desses sites criarem mecanismo para você não conseguir gravar essas amostras, o que na maioria das vezes pode ser burlado facilmente, não significa que você virou um novo tipo de pipoca (bandido). A própria amostra tirada do site gera lucro indiretamente, já que divulga a empresa que fez tal registro. Por fim, assim como é ridículo o argumento do pipoca que corre por ser a rua pública, isso serve também para o fotógrafo que não pode “invadir” uma corrida sob esse argumento.

    1. Olá Fernando!
      Primeiramente agradeço sua opinião, legal poder debater assim, acho muito válido.
      Entendo e respeito sua opinião, mas não concordo. Primeiramente já pensei assim como você, “poxa, esses caras ficam tirando fotos minhas e expondo na internet sem eu ter autorizado”, ai vem a questão legal da coisa, que gera um enorme debate jurídico e de entendimento doutrinário, o que nos levaria a incansáveis linhas de discussão.
      O ponto que quero tocar é a questão cultural disso tudo. Todos sabemos que ao realizarmos a inscrição para uma prova, passaremos por inúmeros fotógrafos, pois hoje existem muitos sites especializados, inclusive um dos mais conceituados é ai de SC.
      Nunca vi ninguém reclamando de ter sido clicado, mas sim muitas vezes fazendo pose para sair bem na foto.
      O que eu não acho correto é se beneficiar de um serviço que foi prestado, na maioria das vezes com qualidades excelentes. Esse é o ponto que quero chegar. Acho desrespeitoso printar e usar uma foto que foi obra de um profissional, sem pagar pelo serviço!
      Hoje vivemos em um mundo politicamente correto, onde qualquer coisa que a gente fale pode ser interpretada de uma maneira errônea.

      Um abraço.

  2. Boa noite,

    Em tempos onde adolescentes se suicidam por ter sua intimidade exposta na internet e transformado sua vida num inferno, eu acho muito válida a discussão sobre o tema “fotos em corridas”.
    Não sou conhecedor de leis sobre imagem, nem tenho argumentos técnicos (jurídicos) para defender este ou aquele lado. Sou mais simplista: se quero adquirir um serviço, nada mais justo que eu pague por ele.
    Estas pessoas que usam os “prints” com marca d’água, me parecem ignorantes ao ponto de desconhecer o fato de estarem fazendo propaganda para os veículos que tiraram as fotos.
    Isso tudo me parece sim algo crônico em nossa sociedade, como mencionou o Adolfo, é cultural.
    Eu prefiro crer que cada um de nós pode fazer sua parte e mudar isso. Pois a partir do momento em que deixe de crer nisso, ou me tornarei um “bandit” ou não tenho mais o que fazer aqui.

    1. Flagner, as pessoas tem que mudar seus pensamentos e não querer ficar tirando proveito em tudo. Veja a situação do país no momento. Até quando o pensamento de se aproveitar de situações como essas vai prevalecer, isso que falamos apenas de corridas de rua. Que exemplo essa pessoa está dando dentro de sua própria casa. Complicado. Não quero atacar e nem mesmo ofender ninguém.
      Obrigado pelo comentário.
      Abraço

  3. Oi Mauricio! Muito polemica essa questao…. vou ser sincera, num passado longinquo eu “roubei fotos” e nao me orgulho. Depois passei a comprar da Ativo. Na ultima vez que corri no Brasil, o fotografo era amigo de uma amiga e me deu as fotos. Aqui nos EUA, tem provas que da a foto de brinde, tem outras que dao so a foto da chegada. Dai ta bom ne? Quem quiser outras, que compre. Meu marido ‘e fotografo por Hobby e pensou em trabalhar pra foto de corrida. Eu falei que nao, que a maioria das pessoas roubam as fotos. Pensa no fotografo que ficou horas sob o sol, e ainda tem prejuizo (sim, o tempo dele ‘e valioso). Mas ate aqui nos EUA as pessoas roubam fotos. Com marca dagua e tudo. Nao ‘e coisa de brasileiro nao.
    As minhas geralmente sao as fotos da chegada que aqui eles dao de graca. Os fotografos poderiam doar o tempo para corridas que tem como objetivo doacao para caridade. Eu acho que assim seria melhor do que passar horas sob o sol e ver sua foto roubada por ai. Mas ainda assim nada e’ tao grave como os bandits!! GRRRRR

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