De bicicleta
Comentei no post de ontem que no domingo saí para pedalar, devido ao fato de ainda não achar prudente correr dois dias seguidos. Lembrei que tenho uma bicicleta antiga, de 2006, bem mais ou menos, mas que serve ao propósito pelo qual foi feita. Precisei apenas encher os pneus que estava murchos e saí pelas ruas vazias da cidade. Domingo tem essa vantagem. Não sabia bem se ainda lembrava como fazia para me equilibrar em uma bicicleta.
Não ter carros ou movimento por onde andei ajudou bastante. Descobri que não esqueci como se anda e se equilibra. Não caí nenhuma vez e pedalei por pouco mais de 30 minutos. Até registrei no Garmin para contar pontos no Mova Mais, mas acabei apagando a atividade antes de transferir. Foi uma pedalada em ritmo bem leve, exceto por alguns momentos em que quis acelerar para fazer um pouquinho de força.
Pela falta de movimento nas ruas, nem fui para a Beira Mar de São José. Fiquei nas ruas da cidade mesmo. Passei pelos pontos que normalmente passo correndo, mas evitando as subidas mais acentuadas. Qualquer subidinha já era motivo de preocupação em saber se eu conseguiria passar por ela sem ter que descer da bicicleta e empurrá-la. Traumas de anos atrás, quando isso aconteceu diversas vezes.
Felizmente, foram apenas duas subidas leves e, apesar do esforço monumental, consegui chegar ao fim sem parar ou cair. A experiência de andar de bicicleta foi legal. Pode ser uma outra atividade que eu inclua nos dias sem corrida, mas ainda preciso ver como faria em dias de movimentos. Não confio nesses motoristas malucos. Quanto mais carro na rua, menos chance de eu sair de bicicleta.
O que percebi é que andar em linha reta não é algo que eu consiga escolher por enquanto. Em alguns momentos fica bem certinho em linha reta, mas qualquer distração, qualquer coisa já serve para que saia da retidão. Outra consequência foram as dores nas nádegas durante e após a pedalada. É muito desconfortável. Como os ciclistas aguentam? Talvez o meu banco não seja adequado. Só sei que a sensação não foi das melhores. Foi a pior parte da pedalada. Os desconfortos na perna e na coxa são normais, a meu ver.
Por ser uma bicicleta antiga ou por eu não entender nada desses assuntos, não me achei com relação às marchas. Descobri onde ficava leve ou pesada na tentativa e erro, mas nada daquilo fez sentido para mim. Parecia sem lógica. Acabei encontrando um ponto ideal entre não muito pesada e não tão leve. Logo no começo, acreditei que o pneu pudesse estar furado. Mal tinha enchido e saído da garagem e a bicicleta parecia pesada e se arrastando.
Depois, quando retornei, pude conferir que o pneu estava bom, não tinha esvaziado e que, provavelmente, este peso que senti se deveu ao fato de estar com a marcha mais pesado. Tudo a ver com o parágrafo anterior. Não sabia bem em que marcha estava, mas mexendo aleatoriamente consegui sair dessa forma arrastada. Amanhã devo correr e quinta vou tentar sair para pedalar. A parte de correr tenho certeza que consigo fazer. A de pedalar ainda está sob análise.
MUITO BEM!! PARABENS!!!!! O pedal a gente so se acostuma… pedalando! Primeiro tem que sentir a bike, ajustar, e realmente as dores tem a ver com ajustes de selim, altura do joelho… mesmo sendo uma bike antiga, se voce puder levar numa bicicletaria, eles ajustam o banco, o guidao, a sua altura. Realmente andar de bike pelas ruas ‘e perigoso. Mas a sensacao do vento no rosto nao tem preco 🙂 E sempre, 100% das vezes, capacete! A seguranca do ciclista tambem ‘e responsabilidade nossa! Muito orgulhosa do seu post!
Pra diminuir um pouco a dor na bunda, se voce tiver aquela bermuda com enchimento na bunda, pra ciclista, ajuda. Senao, acho que ‘e um investimento que vale a pena 🙂
Acho que vou ter que levar se quiser ajeitar ela bem. Por enquanto, fica assim, enchendo o pneu quando precisar.
A sensação do vento é muito boa. Consegui até fazer snaps enquanto pedalava. 😀
Não tenho capacete. Fui sem nenhuma proteção. Até por isso escolhi o domingo. Tenho que providenciar essas coisas.
Acho que preciso comprar um banco com almofada haha.
Talvez amanhã eu me arrisque.