Dia do DNA (25) – Mito ou verdade: a genética pode influenciar na composição corporal?
São Paulo, 25 de abril de 2023 – Ainda são muito comuns grandes discussões a respeito da influência da genética na saúde. O que é mito e verdade? Fatores genéticos podem influenciar na composição corporal, como acúmulo de gordura, ganho de massa muscular e performance esportiva. Em 1940, o psicólogo William Sheldon popularizou o conceito de que o corpo pode ser categorizado entre três biotipos: Ectomorfo, biotipo magro e de metabolismo acelerado, Endomorfo, biotipo que apresenta maior tendência a acumular gordura e Mesomorfo, biotipo que apresenta ossatura média e aparência mais atlética.
As principais diferenças entre os três biotipos são a estrutura óssea e o metabolismo, no entanto, não há estudo oficial publicado que correlaciona cada perfil a um melhor modelo de treino para gerar maiores respostas hipertróficas ou ganhos de força.
Segundo especialistas da academia Bio Ritmo, novos hábitos adotados no cotidiano proporcionam ótimos resultados para a saúde e estética de cada indivíduo.
De acordo com Guilherme de Almeida e Leme, gerente técnico da Bio Ritmo, a maioria das pessoas não se encaixa 100% em um único perfil. Existem traços predominantes de ecto, meso ou endomorfo em cada indivíduo. “É impossível afirmar que os mais de 40 fatores que influenciam a hipertrofia muscular atuam de forma particular entre cada um dos biotipos conhecidos, gerando assim respostas diferentes ou específicas para cada um. A genética determina boa parte do seu potencial, mas isso não está diretamente relacionado ao biotipo”, explica. “Portanto, antes de pensar que o biotipo é que deve guiar a prescrição do treino ou até que ele é responsável pela obtenção ou não dos seus resultados, é importante trabalhar o volume e intensidade, escolha de exercícios, montagem de treinos mais eficazes e planejar a rotina com uma periodicidade que seja capaz de integrar todas as variáveis que, de fato, influenciam nos resultados”, finaliza o especialista.
Alexandre Leite, gerente de Produtor Bio Ritmo, também defende a alimentação adequada, rotina de exercícios de acordo com os objetivos bem estabelecidos e um sono reparador. “Um exemplo é pensar que um jovem com sobrepeso, cujo os pais têm sobrepeso, acredita que a dificuldade em emagrecer seja por conta das características herdadas, quando na verdade é muito mais provável que o determinante nessa situação sejam os hábitos da família”, explica o profissional. “Outra importante recomendação, é buscar profissionais especializados que atuem de forma multidisciplinar. Nutricionista, profissional de educação física e um médico para uma check-up são essenciais para garantir uma orientação adequada e segura para atingir os objetivos”, complementa Alexandre.
Sobre Guilherme de Almeida e Leme (gerente técnico da Bio Ritmo)
Guilherme Leme é formado em Educação Física, pós-graduado em Musculação e Condicionamento Físico e atua como personal trainer no grupo Bio Ritmo desde 2008. Desde então, foi líder técnico de duas unidades e, hoje, sua principal função é a de Gerente Técnico do Grupo Bio Ritmo, formando e capacitando os profissionais de Musculação que atuam nas academias da rede. Com isso, já capacitou mais de mil profissionais e estudantes. Também é professor de cursos livres e consultor técnico da InScience, plataforma de ensino através de artigos científicos da área da saúde e treinamento.
Sobre Alexandre Leite (gerente técnico da Bio Ritmo)
Formado em educação física pela FEFISA, em 2003, Alexandre iniciou sua trajetória profissional trabalhando dentro de academias desde 2001. Em 2005 assumiu a função de coordenador técnico e, finalizou sua primeira pós graduação em Fisiologia do Exercício pela Escola Paulista de Medicina em 2006. Em 2011 fez pós graduação em gestão e mkt esportivo, aprofundando seu conhecimento na gestão de pessoas. Em seguida, assumiu a função de gerente da Bio Ritmo. Entre 2013 e 2016, foi convidado a dar aulas em uma universidade no curso de educação física. Há 1 ano é gerente técnico da Bio Ritmo.