Dois em um ou três em dois
Desde o ano passado, passava pela minha cabeça a ideia de, em alguns dias, fazer dois treinos de corrida. Coisa leve, à noite, para fazer volume depois do treino mais sério da manhã. O plano era fazer isso ali em novembro/dezembro. Mas é claro que nem tudo sai como a gente quer. Lesões, descanso, joelho e falta de preparo me impediram de fazer a dupla jornada.
Voltei a treinar mais regularmente e comecei a pensar nisso de novo. O problema era ter vontade e disposição para sair à noite para correr de leve de 30 a 40 minutos. A oportunidade apareceu ontem. Fiz o treino normal de manhã, intervalado, 10 x 1’30” com intervalo de 1′ de trote. Depois, mais 2′ andando e 10′ forte. Foi bem sofrido, mas saiu, com ritmo ainda aquém do que gostaria. Tudo bem. Não tenho pressa. Com o tempo, devo melhorar.
Havia um treino noturno na Beira Mar Continental dos Loucos por Corridas. Faltava a tal da vontade de ir lá. Precisava de um jeito de me comprometer a ir e não desistir. A solução foi pedir carona para o Eduardo. Combinei tudo e não teria como não ir. O treino estava marcado para às 20 horas. E lá fomos nós. Se eu estivesse sozinho, com certeza iria encontrar algum motivo para ficar em casa.
Chegando lá, fiz 35 minutos bem de leve. O começo do treino foi acompanhando a Marta empurrando a Clara no carrinho. Outra parte foi com o Eduardo (a parte mais rápida do treino, aliás). Depois, fiz uma parte sozinho e no fim, depois de já ter parado o relógio, corri com o Renato até o local onde o pessoal estava reunido. Foram quase 10 km pela manhã no intervalado e pouco mais de 5 km no trote da noite.
A panturrilha estava reclamando um pouco, mas hoje de manhã fui de novo. O objetivo era rodar 40 minutos de leve porque o que importa mesmo é o longo de amanhã. Calor infernal, mas foi. As pernas ainda sentindo os efeitos dos dois treinos no dia anterior. Em princípio, faria só o intervalado quinta e os 40 minutos hoje. No fim, teve 35 minutos à noite. Foram três treinos em aproximadamente 25 horas.
Um mais intenso e forte e os outros dois bem leves. Pelo menos me deu um pouco de volume. Um dado curioso é que foram 15 treinos em 18 dias no mês de março e já fiz quase a mesma quilometragem de fevereiro, quando corri 123 km em 19 treinos. E já passei de longe janeiro quando corri 94 km em 18 treinos. A seguir assim, março vai fechar com um bom volume, indicando um abril ainda melhor.
Oi Enio,
Tentei deixar uma mensagem no fale conosco, mas não consegui achar a opção no Ipad.
Mesmo assim, vamos lá: como você é O cara com as estatísticas me explica: se você está fazendo um treino ( não de ritmo nem intervalado, uma rodagem simples) e tem que esperar 1 minuto ou 1:30 para atravessar uma rua, o que tu acha que é melhor fazer: parar o Garmin e acionar de novo quando voltar a correr ou deixar o tempo correndo e ver o seu pace ficar muito fora do que realmente foi? ( especialmente se for uma distância curta)
Aproveito para parabenizar vocês por esse excelente podcast e website. Acompanho sempre, mas nunca posto, mas vou ver se passo a postar mais.
Quanto ao teu treino duplo acho interessante, mas também prefiro correr de manhã e depois de ter corrido com certeza acharia uma desculpa para não treinar de novo a tarde
Na versão móvel, o fale conosco fica lá embaixo, no fim do site. Bem difícil mesmo de ver. Vamos tentar arrumar isso.
Entre as opções que você me deixou, eu pararia o Garmin. Deixaria o ritmo mais de acordo com a realidade.
Mas o que costumo fazer é não esperar. Continuo correndo para o lado que dá e fico cuidando o momento que é possível atravessar. Quase nunca paro de correr. Só se acontecer algo muito diferente.
Treino duplo precisa de muita vontade.
Obrigado! Legal saber que tem gente escutando o podcast e ainda perde um tempinho aqui no blog. 😀
Fique à vontade para postar mais. Para nós, quanto mais interação, melhor.