A estrada é longa
No último fim de semana aconteceu o Mountain Do Costão do Santinho. Estava inscrito, poderia ter ido, mas uma série de situações não permitiram. Depois, pensando no assunto, percebi que, mesmo se tivesse como ir, não seria vantajoso, do ponto de vista do custo e do benefício.
Pensa comigo. A distância da minha casa até o Costão do Santinho é pouco maior que uma maratona, quase 43 km. Se eu fosse nos três dias, seriam três idas e três voltas. Fez as contas? Eu fiz, arredondando para baixo, como se fossem 40 km.
O resultado seriam 240 km nos três dias. Isso que o evento é na cidade do lado da minha. O negócio é em Florianópolis e ia me fazer gastar 240 km de gasolina. Se for parar para pensar, não vale a pena. A organização é impecável, a prova é linda, mas coloca na ponta do lápis e não compensa.
Neste caso, não compensa para quem mora na cidade ou na Grande Florianópolis. Para quem vem de fora é tudo lindo. Provavelmente fica em um hotel perto da largada e o gasto maior foi com a passagem e com a inscrição. Não pega trânsito, não fica em fila e não tem problema para estacionar.
Esses 240 km representam quase meio tanque de combustível. Não dá. São tempos de crise. Feliz de quem pode ir nos três dias sem depois ficar fazendo conta. Este ano estou bem econômico. As duas viagens que por enquanto devo fazer são para Brasília e Belo Horizonte.
Uma em novembro e a outra em dezembro. Seria viagem para correr, mas do jeito que estou atualmente nem sei bem se vai ser para correr e se vai ter viagem. Quando a corrida é do lado de casa, é mais fácil descartar. Os custos e despesas parecem mais diretos e visíveis e a gente pensa melhor.