Fora do ritmo
Quando escrevi o título deste post, troquei o R pelo D no FORA. Ainda bem que vi antes de publicar. O que já mostra o ritmo descompassado, que é o assunto de hoje. Vocês já tiveram essa impressão de correr, correr, treinar e não ver o resultado? Parece que sempre estamos mais lentos do que deveria. Depois da Meia Maratona de Florianópolis, no dia 11 de outubro, estou assim. Desde então, os treinos que mais senti que deram certo foram os longos de sábado. Acredito que seja a parte mais importante para a Golden Four. Pelo menos, no treino que com maior distância estou mais satisfeito.
Com essa sensação de que corro e não fico no ritmo certo, principalmente nos treinos intervalados, vem aquela enorme quantidade de dúvidas. Será que vou conseguir correr bem na Golden Four? O que vai acontecer? Uma pessoa sem confiança começa a duvidar de tudo, mesmo que o cenário não seja tão nebuloso assim. Por que não tão nebuloso? Explico. Diante desta situação, fui resgatar os treinos que fiz antes da Meia de Florianópolis, a do recorde pessoal. Com alguma surpresa, percebi que nenhum dos treinos intervalados foi muito melhor do que os atuais. Ficou tudo meio parecido.
As rodagens geralmente são leves. Apesar de achar que o ritmo delas poderia ser mais rápido, não me preocupava tanto. Os intervalados sim. E comparando treinos e médias, pude verificar que a preocupação era mais psicológica do que numérica. Tem um pouco de condição física também. Aquela fuga dos cachorros prejudicou os treinos posteriores e o joelho não 100% diminui um pouco a confiança. No entanto, os registros mostram que, pelo menos nos números, nada está fora do normal. Continuemos, então. Faltam 10 dias para a Golden Four e só mais alguns treinos.