Havia uma chuva
No momento em que escrevo este post, bate um sol na janela que faz parecer mentira que a chuva quase atrapalhou meus planos de correr hoje bem cedo. Como havia falado nos outros posts (aqui e aqui), estava me programando para correr hoje de madrugada, para voltar à rotina de treinos de manhã, antes de tudo, e ficar com o resto do dia livre.
Programei o despertador para tocar às 4h50 e fui dormir cedo. Às 22h, já pensava em começar a dormir. Estava bem tranquilo dormindo e me acordo com um barulho de chuva. Era muita chuva. Tive que levantar para fechar a janela do quarto e dei uma olhada nas horas: eram 3h30 da manhã. Com aquele temporal não ia ter jeito de eu correr.
Como ainda teria mais uma hora e pouco de sono, voltei a dormir torcendo para a chuva diminuir. Parecia um temporal de verão. No aplicativo de tempo do telefone não tinha nenhum sinal de chuva. Para completar, estava no meio de um sonho bem real e na melhor parte do sonho o despertador tocou. Não podia ser verdade mesmo.
Tocado o despertador, ainda estava meio atordoado por ter que acordar tão cedo. Era algo que não fazia desde novembro. Nesses momentos, não dá para pensar muito. É levantar e fazer a rotina normal antes de correr. Até porque nem dá para pensar quando você acorda antes das 5h. Se não levantar, com certeza voltaria a dormir mais um tanto.
Levantei, dei uma olhada pela janela e as ruas ainda estava molhadas, mas a chuva tinha diminuído. Apenas alguns pingos espaçados. Fui então colocar a roupa apropriada, o tênis e fui. Comecei o treino às 5h25. Quando desci na portaria do prédio, nem o vigilante estava acordado. Foi até engraçado o susto que ele levou quando eu saí do elevador.
Fiz o treino normal desta semana, com pouco mais de 5 km. Novamente, o ritmo foi um pouco mais rápido, ao natural. Corri o tempo todo no escuro. Tinha apenas as luzes da Beira Mar para iluminar o caminho. Por sinal, ótima iluminação. Encontrei mais 4 ou 5 pessoas andando ou correndo naquele horário. Um fato curioso foi que vi algo muito parecido com um casal fazendo sexo oral.
A escuridão e estar correndo não me permitiram ter uma visão mais clara do acontecimento, mas preferi assim. Ainda na Beira Mar, havia um carro com som alto tocando funk e pessoas animadas. Presumo que esse casal poderia ser daquela turma. De qualquer forma, segui meu treino. Tenho quase certeza que o som alto me fez ficar com aquela música da Ludmilla na cabeça o resto do treino.
Voltando à corrida em si, sem sol e sem calor fica muito mais fácil correr. Tinha até um vento leve na ida, mas no verão é até bom. No meio do treino, a chuva começou de novo. Nada muito forte e que me molhasse muito. O que me molhou muito foi um ônibus que passou em uma poça e me deu um banho de cima a baixo. Dez minutos de chuva não me molharam como aqueles cinco segundos da passagem do ônibus.
O treino de sexto foi concluído com sucesso. Corri mais do que em todos os outros dias depois que voltei e em um ritmo mais rápido. Nada forçado. Parece um bom sinal. Amanhã pretendo correr 40 minutos no ritmo que der. Talvez seja na praia. Segunda é dia de passar a limpo a semana de treinos e conto como foi.
Que aventura:
“nem o vigilante estava acordado”: Ue’ e vigilante pode dormir no trabalho?! ahahah
“Um fato curioso foi que vi algo muito parecido com um casal fazendo sexo oral.” HAHAHAHA Eu tb passei por isso, quando fui trocar de roupa no banheiro no parque, e tinha um cara e uma menina na casinha ahahahahah
“O que me molhou muito foi um ônibus que passou em uma poça e me deu um banho de cima a baixo.” TOP! AHAHAH
Morri de rir com esse post.
Olha ta na hora de fazer um podcast com coisas inusitadas que os corredores ja viram
Nem eu sabia que contar um dia de treino de 5 km do começo ao fim ia render tanto haha.
O vigilante deveria estar acordado. Quando eu cheguei na recepção ele ficou todo apavorado.
O casal não tenho certeza, mas tava com jeito de que era aquilo ali mesmo.
E o ônibus foi muito azar.
A ideia do podcast é boa. Vai entrar na lista. 😀