Longo de sábado
Depois de um fim de semana com prova, voltei à rotina dos treinos. No domingo passado foi dia de correr a Meia Maratona de Florianópolis. Neste último fim de semana, retomei os treinos longos pensando já na Golden Four Brasília. A semana foi mais leve, mas nem tanto. Trote na segunda, rodagem leve na terça, viagem, rodagem com subidas na quarta e intervalado na quinta. O intervalado foi onde mais fiz força, mas não fui muito exigente. Quis manter os treinos em dia, mas sem abusar, já que ainda na terça os efeitos da meia maratona se manifestavam.
A sexta foi descanso amplo, geral e irrestrito, inclusive sem as escadas. Já estava há 11 dias seguidos correndo e quis me dar um tempo antes do longo de sábado. Foi bom. Às vezes, ficamos pensando que parar de correr vai fazer perder o ritmo, achamos que não tem problema só uma rodagem leve, mas o descanso total não pode ser desprezado. A previsão no sábado não era das mais animadoras, mas pelo menos parecia que não ia chover. Os dias anteriores foram com alguma chuva em Floripa. Acordei, olhei pela janela e o clima estava quase perfeito. Sem chuva, mas com um pouco de vento. Era um vento suportável, mas a melhor escolha foi usar uma camiseta de manga longa.
O treino longo previsto era de 18 km. Para ter ideia, desde julho eu não fiz nenhum treino longo mais que 16 km. Foram todos nessa distância, no máximo. Ou seja, para fazer uma meia maratona boa, 16 km de longo foram mais do que suficientes para mim. No sábado, o treino seria dividido em 14 km moderados, 2 km fortes, 1 km mais forte e 1 km de trote. Novamente, como fiz no fim de semana anterior à meia, decidi ir até o Parque de Coqueiros e enfrentar algumas subidas e descidas. Queria manter o ritmo depois dos quilômetros iniciais abaixo de 5:20 min/km, mas ficou abaixo de 5:30 min/km na maior parte do tempo.
O ritmo não ficou dentro do programado, mas não me importei muito. Eram só seis dias de diferença depois da meia. O importante era rodar e fazer volume no melhor ritmo possível, mesmo com as várias subidas do percurso. Os 14 km saíram em um ritmo bem satisfatório. Nas subidas, tentava fazer força. Nas descidas, tentava não me empolgar. No plano, tentava manter manter o ritmo firme, sem acelerar ou relaxar demais. Por motivos caninos, raivosos e perseguidores, os quilômetros mais fortes ficaram meio capengas. Mesmo assim, ainda ficou dentro da média do razoável. Faltam mais dois treinos longos até a Golden Four Brasília.
Motivos caninos raivosos… Esse ano fui mordido por um cachorro de rua e tive que tomar 5 doses de antirrábica. Uma merda. E o cachorro ainda tá lá vivinho, não tinha raiva. Pelo menos se acostumou com a minha presença correndo na rua dele (não, eu não parei de passar por lá).
Fiz um dos meus longos mais longos neste final de semana: 22km. Espero ainda fazer dois longos razoáveis até a Meia do Sol. É o meu treino favorito, apesar de ter estado muito quente ultimamente, mesmo eu acordando às 5 da manhã para tentar evitar o calor. Com pouco tempo, as costas já estão ardendo com o sol implacável. Ossos do ofício…
Vamos lá! Golden Four Brasília! Sub 1h38? 😀
O post de quarta vai explicar de forma mais minuciosa essa atentado canino.
Acho 22 km para uma meia quilômetro demais, mas é bom para fazer volume e ganhar confiança.
Sempre me pego pensando no calor que é correr aí. Eu aqui acordo às 6h no sábado para pegar menos calor, imagino como é pior mais para cima do mapa. Faz parte, né? Pelo menos está treinando bem o sofrimento.
Se tudo der certo, sub 1h38. Vamos ver como estarei no dia. A tenteada é sempre válida.
Começo a treinar pra Maratona do Rio em Janeiro, então estou começando a fazer uns treinos mais volumosos de vez em quando pra ir me acostumando. Não quero que o baque seja muito grande quando começar a fazer os longos mais brutais. Talvez esteja exagerando mesmo.
Sim, até que treinar no calor ajuda bastante. Toda vez que corro no Sudeste ou participo de alguma corrida noturna por aqui, me impressiono com o quanto é mais tranquilo. Mas durante os treinos não é lá muito agradável…