Coluna do Enio – Mau dia
Há dias e dias. Nem todo dia é dia de pão quente. Nem sempre o treino sai do jeito que a gente quer. Por mais que não haja dor e esteja tudo bem fisicamente, existem dias que nem o maior milagre do mundo vai fazer o treino render e o ritmo encaixar. Os dias de preguiça são menos piores. Depois de alguns minutos, o corpo aquece a vamos em frente.
Se juntar o dia de preguiça com o dia ruim, aí é o caos completo. De todo modo, um mau dia dá vontade de parar o treino na metade. Com o tempo, aprendemos a diferenciar o que é um dia ruim da falta vontade e das dores. Como é apenas um mau dia, torço para ele não aparecer nos dias de intervalado. Quando é rodagem confortável, é mais tranquilo. O ritmo vai mais lento e, às vezes, é até melhor.
O problema é um mau dia no treino intervalado. Faço força, acelero o passo, quase morro e o ritmo não fica mais rápido. É uma sensação de que não adianta fazer nada porque não vai dar certo. Nessas horas, tenho que tomar cuidado para não desanimar e fazer os intervalados de qualquer jeito. O ritmo não encaixa, mas mesmo assim tento manter uma média razoável, fazendo força. Na sensação de esforço parece que estou a 3 min/km, mas a realidade é bem mais lenta.
Quando percebo que o dia não vai render, não desanimar é a única opção. No fim, em alguns casos, é com grata surpresa que vejo o treino no site. Por vezes, a média geral dos intervalados é melhor ou pouca coisa mais devagar que a mesma série de duas semanas atrás. Não desanimar tem seu lado bom. Ainda que pareça um esforço descomunal e o ritmo não saia como quero, ainda assim é um ritmo razoável para o intervalado. Foi assim ontem.
Aliás, ontem fiz meu último treino intervalado antes da Meia de Floripa, que acontece no próximo domingo, dia 14/06. É a terceira prova que faço com a planilha do Adriano Bastos. De hoje até sábado, só rodagens e trote. Domingo é o grande dia. Uma prova para testar como estou depois de 8 semanas treinando com o Adriano. Se sair um recorde pessoal, excelente. Se não sair, vou ver o que pode ser feito até a Golden Four ASICS São Paulo. Semana que vem conto se a prova foi um sucesso, um desastre ou algo entre esses dois.
Conheça mais da Adriano Bastos Treinamentos Esportivo clicando aqui ou na imagem abaixo.
Onde encontrar o Por Falar em Corrida:
Escute o Por Falar em Corrida:
Passei por isso hoje, forcei o intervalado e nada, eram 10×1500 metros, no final do 5º percebi que não adiantava insistir, porque hoje não era o dia, mas optei por não forçar, sai da esteira e fui pedalar um pouco pra relaxar.
Penso que as vezes o nosso corpo apenas está pedindo um pouco de descanso e para não correr o risco de quebrar, prefiro obedecer. 😉
Gosto de pensar que no dia da prova pode haver momentos ruins assim e por isso vou até o fim.
Não consigo abandonar o treino hehe. No máximo, diminuo o ritmo. Mas nesses treinos o ritmo diminui por conta.
Acho um absurdo o corpo querer descanso depois de dois dias parado haha.
Mas você tem razão. Tem dias que é melhor até nem ir.
Valeu pela mensagem.