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Meio de transporte

Desde setembro venho adotando a bicicleta como meio de transporte. Como ela é velhinha e não é exatamente do meu tamanho, os treinos tiveram que ser abortadas. Ela é pequena e uma das causas de algumas dores no joelho tinha a ver com o tamanho dela e do selim. Sem fazer força, pedalando apenas por lazer, não tive problemas.

Até então, foram 10 dias indo trabalhar de bicicleta. Quase 10 litros de gasolina economizados. O tempo de deslocamento varia de acordo com a minha vontade. Geralmente, a ida é mais lenta para não suar muito. A volta, por outro lado, é mais rápida, já que tomo banho em casa. Mesmo na volta, não pedalo rápido. Meu padrão é ir devagar e sempre, sem pressa.

Utilizando a bicicleta como meio de transporte é que consegui perceber mais claramente como 98% das ruas e lugares não são projetados para bicicleta. A prioridade é dos carros. Nada é feito para quem pedala. Tudo é pensado nos carros. Na maioria das vezes, ou estou na rua ou nas calçadas, nunca em um lugar devidamente apropriado.

Nas ruas fica melhor de pedalar, mas tem a questão dos carros. Não dá para confiar nos motoristas. Felizmente, o caminho por onde venho é quase livre de muito movimento. Quando fica pior, já estou quase chegando. A volta é quase a mesma coisa. Pretendo continuar indo e vindo de bicicleta para onde der. Seria muito melhor se existissem lugares mais adequados.

Por onde passo, uma mínima ciclovia já resolveria o problema. No entanto, sei que esse problema não se resolverá tão cedo. Da minha parte, seguirei pedalando. Já estou escolhendo restaurantes para almoçar que permitam deixar a bicicleta. Os que não tem lugar são descartados. Outra coisa que notei foi nisso. A maioria dos estabelecimentos não tem nem um poste para prender a bicicleta. As dificuldades existem, mas não são suficientes para deixar a bicicleta de lado.

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