O treino e o vento

Mesmo no feriado de 7 de setembro, minha rotina não se altera pela manhã, embora tenha a tarde livre e as ruas estejam vazias. Mantendo o padrão de treinos, acordei sem despertador e fui correr na Beira Mar. Pensei em fazer um treino mais longo, mas tudo ia depender do estado do corpo e das pernas. A previsão do tempo não indicava chuva, mas que iria esfriar a partir de hoje. Realmente aconteceu. A previsão está acertando quase tudo nos últimos dias.

Logo de madrugada, já percebi que a manhã seria de vento. A janela do meu quarto batendo e fazendo barulho era um indício. Felizmente, a manhã nos brindou com um sol intenso para contrastar com o vento que ainda perdurava (e pelo jeito vai continuar no resto do dia). Talvez por estar um pouco mais frio, meu início de treino foi muito lento. Estava sentindo incômodos nas pernas e nos pés. Acredito que o frio influenciou nisso.

O tempo foi passando e tudo foi se ajeitando. No decorrer do treino, o corpo mais aquecido já me ajudava a ter um ritmo mais razoável. O foco deste momento não é ser rápido, é só fazer volume em ritmo confortável. Só que também não quero correr muito lento porque parece que o treino não está valendo a pena. Até o 3º km foi meio arrastado, depois começou a melhorar.

E aí entra o vento. Tinha bastante vento na Beira Mar. Na ida, que foi até os 5 km, era muito vento contra, segurando, deixando o tempo mais frio. Nem as duas camisetas, uma de manga longa e outra de manga curta, pareciam suficientes. Mesmo assim, no 4º e 5º km consegui ainda acelerar um pouco. Já chegando no retorno, percebi que o vento diminua. Quando fiz o retorno de fato, o vento sumiu.

Toda aquela sensação de frio, de que algo estava me segurando se inverteu. Ficou mais fácil correr, só que ficou mais quente. Comecei a suar mais. Já tinha mais de 5 km e era natural ficar mais quente. O vento que desapareceu também ajudou nisso. Aproveitei o percurso sem vento para fazer os 3 km seguintes em 6:01, 5:53 e 6:02, além dos metros finais em 6:08. Percebam, então, que o treino teve mais de 8 km.

Sim, hoje consegui correr a maior distância e o maior tempo desde o retorno em julho. Foram 8,41 km em 53 minutos. Sem dores e sem nenhuma manifestação de que poderia aparecer. Foi tudo dentro do esperado, inclusive o cansaço no fim. Até do joelho com problema no menisco lembrei. Acho que agora as coisas estão começando a engrenar. Continuarei assim e vamos ver se tudo se comporta de maneira adequada nos próximos treinos.

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