O último longão

Domingo fiz o último treino longo antes das duas meias maratonas. Ele não saiu bem como eu esperava, mas pelo menos saiu. O plano inicial era fazer 4 x 4 km em ritmo abaixo de 5:40. Só que o treino começou tão bom e tão bem, com ritmo tão encaixado, que caí na tentação de continuar assim por mais tempo. Decidi então que faria 5 km. Com a mudança, seriam 4 x 5 km.

Foi a segunda mudança do treino de domingo. A primeira é que pretendia acordar cedo, tipo 5h30, para fugir do possível sol e calor. Como dormi à tarde no sábado, à noite tive dificuldades para dormir e desativei o despertador. Acordei a hora que o corpo quis. Com isso, o treino começou às 7h52, bem depois das 6h, horário em que tinha pensado começar. Felizmente, não foi o dia mais quente do mundo, mas tinha sol.

Alterar o treino de 4 para 5 km não foi uma boa ideia. Principalmente, porque o ritmo estava bom demais na primeira série de 5 km. O intervalo trotando quebrou o ritmo e foi difícil voltar para a segunda série. Até consegui ficar com o ritmo abaixo do pretendido, mas foi pior e mais cansativo. Cheguei ao final do 5º km dessa segunda repetição exausto. Talvez eu tenha dado um passo, ou um quilômetro, a mais do que deveria. O acúmulo de treinos pode ter influenciado nisso.

Tanto é que na primeira repetição de 5 km terminei com o tempo de 27:32 (5:30 min/km), bem abaixo de 28:20, que era o limite. A segunda repetição ficou em 28:04 (5:37 min/km). Nesse momento, já estava com 1h13 de treino. A terceira repetição não saiu. Senti que não ia conseguir fazer o que gostaria. Fiz o intervalo andando e para não ficar na zona de conforto de voltar trotando para casa, resolvi fazer intervalados de 1 km.

Foi o modo que encontrei de ainda fazer força, mas por menos tempo, embora um pouquinho mais rápido. Como não pretendia ficar mais do que 5:30 correndo forte, achei uma boa saída. Foram 3 repetições até chegar perto de casa: 5:13, 4:58 e 5:04. O primeiro foi meio que um teste. O segundo já quis correr abaixo de 5 min/km, mas senti no fim; o que era algo em torno de 4:50, acabou em 4:58. Por fim, o último foi o mais sofrido, porque comecei muito devagar. Fiz muita força para tentar recuperar e mesmo assim não deu para chegar abaixo dos 5.

O total de tudo ficou em 16,80 km em 1:41:01, ritmo médio de 6:01 min/km. O interessante é que até o fim da segunda série dos 5 km, o ritmo médio do treino estava em 5:46, mesmo com o trote entre uma repetição e outra. Ou seja, o tempo estava até melhor do que o esperado. Acredito que escolher fazer 5 km não foi uma boa ideia. Analisando depois, ou deveria ter feito um treino contínuo, até onde aguentasse o ritmo, sem o intervalo trotando, ou deveria ter feito os 4 km.

O último longão não foi bem como deveria, mas chego para as duas próximas meias bem mais preparado do que quando fui para a Meia de Floripa. Antes da Meia de Floripa foram poucos treinos e o maior ficou em quase 11 km. Desta vez, não. Foram 6 treinos com 1h30 ou mais e alguns outros com mais de 1 hora. Consegui inserir bastante volume. Faltou confiança para colocar mais treinos de velocidade.

No entanto, estou mais confiante em aguentar as meias e terminá-las bem, diferente da Meia de Floripa, que foi bem sofrida na parte final. Esta semana será focada em rodagens curtas e descanso. Acredito que já corri bastante em setembro, outubro e neste início de novembro. O que tinha que fazer já foi feito. Até ficar cansado demais e descansar de menos. Chegou a hora de dar um alívio para as pernas e ver se elas respondem de maneira satisfatória dia 13 e dia 20 de novembro.

2 thoughts on “O último longão

  1. Oi Ênio,
    os treinos que antecedem as provas são sempre tensos (pelo menos para mim).
    mesmo que toda a planilha seja cumprida a risca (100%), a ansiedade sempre aparece (ou para sair fraco demais, ou forte demais !!! kkk). Mas no dia a gente descobre.
    Vc ainda tem meu contato qdo adquiri as camisetas?
    De qualquer forma, segue novamente meu email (passe seu dados, para facilitar o contato).
    Abraços
    Anderson

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