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Quase confiante e o passado

Aqui estamos, novembro de 2016, penúltimo mês de um ano bem complicado. Foi um ano de adaptações, como eu já esperava, e de algumas lesões, que eu não esperava, mas achava que pudessem acontecer. Entre abril e julho, minha regularidade nos treinos foi bem regular, no sentido de não quase não ter corrido. Foram poucos dias de treino e poucos treinos bons, de qualidade.

Neste tempo, ainda consegui correr a Meia de Floripa, mas sem a preparação adequada. A partir de agosto, os treinos começaram novamente a ser mais frequentes. Todas as dores foram se dissipando. É até estranho ter conseguido correr setembro e outubro, com treinos longos, sem sentir as dores tão frequentes este ano.

Chego em novembro com duas meias maratonas pela frente e a certeza de que estou melhor preparado e mais confiante. Melhor preparado porque nos últimos dois meses consegui treinar diversas vezes sem sinais das dores que me atormentavam. Mais confiante justamente por isso. Outubro foi, até agora, um mês libertador. Corri bastante e não senti nada.

Sei que faltaram treinos de qualidade, de velocidade, mas meu objetivo até a Volta da Pampulha é simplesmente conseguir correr nos treinos de forma confortável, sem dor e, se possível, inserindo algumas acelerações. Ainda não consigo dizer que estou 100% pronto e que não lembro mais das dores. Enquanto corro, um pé vai na frente do outro, mas na cabeça fico com um pé atrás.

Acredito que os grandes testes serão essas duas meias maratonas em uma semana. Não era bem o planejado, mas a culpa é mais do calendário de corridas do Brasil do que minha. Para essas duas provas, estou me apegando mais ao passado do que ao presente. Em 2013, entre janeiro e março, fiz basicamente rodagens, foi tipo um período de base, com poucos treinos intervalados.

O resultado foi uma Meia de Florianópolis, dia 24/03/2013, em 1:43:50, meu recorde na época em meias. Até saí pensando no tempo, mas ritmo simplesmente foi encaixando. A bem da verdade é que aguentei só até o km 14, provavelmente pela falta de treinos mais longos e mais rápidos. Mesmo assim, foi suficiente para fazer o primeiro sub 1h45 da minha vida.

Desta vez, tenho os meses de setembro, outubro e um pouco de novembro com bastante volume e pouca velocidade. Pelas pequenas amostras que tive, é improvável conseguir algo abaixo de 1h50, mas isso não quer dizer que eu não gostaria de fazer ou de tentar. Vamos ver o que Brasília e Florianópolis reservam. A primeira meta é sub 2 horas e o resto vai depender do dia.

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