Subindo e descendo
É incomum ainda, mas em alguns treinos escolho um percurso que tem algumas subidas e descidas. É trauma das dores recentes que apareciam mais nas descidas. A maioria dos treinos estou fazendo na Beira Mar, lugar todo plano. À medida que os treinos se desenvolvem de maneira satisfatória, começo a acrescentar eventuais subidas e descidas.
O padrão que adoto desde o ano passado é o seguinte: na subida, faço o máximo de força possível naquele momento. Tento sair da zona de conforto e chegar quase morto ao fim dela. O objetivo é cansar. Na descida, porém, o foco é em segurar o ritmo. Não me largar e acelerar o máximo possível.
Comigo a descida é muito mais cruel que a subida. Percebo que a subida me traz vários benefícios e vantagens, embora cansa bastante. A descida, por outro lado, só me traz prejuízos. Se acelerar muito, dói pé, dói joelho, dói tudo. Não compensa sentir tanto desconforto para ter um ritmo mais rápido.
Durante as corridas até nem controlo. Aproveito a descida para acelerar. Só que corrida é corrida! Ali tem que aproveitar o momento para garantir um tempo legal na prova. No treino não! Treino é treino e não vale a pena se matar ali. Por isso, tendo subida, vou fazer força! Na descida, vou me segurar. Nos próximos treinos, pretendo incluir mais subidas e descidas.